Eu sei eu sei. Eu também não acreditaria, o que faz uma pessoa em seu perfeito juízo sair de casa para o cinema e escolhe ver "Gonzaga: De pai pra filho" tendo como opções "007 Operação Skyfall" ou "O mar não esta para peixe". Sim, eu pensei o mesmo, mas na fila para comprar o ingresso, algo no pôster do filme me chamou a atenção. Não, eu não sei o que foi, mas foi forte, quando dei por mim, já tinha comprado o ingresso para as 19:00. Fiquei me perguntando porque tinha feito tal coisa, tinha o "007" prontinho ali me esperando, porque escolhi esse? Sentado na poltrona esperando o filme começar (já mais conformado), vi os traillers dos outros filmes que em breve estariam em cartaz. Bons filmes, pensei logo em voltar quando estiverem passando e vê-los, mas interrompendo meus pensamentos, eis que o filme começa. E eu que achei que iria durmir do início ao fim, acabei tendo uma das mais surpreendentes e inesperadas surpresas da minha vida. O filme que eu julgara chato e sem graça a cerca de um minuto atrás se trasnformou num dos melhores filmes que já vi no ano. É, é dificil de acreditar. Até porque, o filme retratava dois ícones que não foram da minha geração. Sim, eu sou de 1996, logo não vi nenhum dos dois com vida. Mas logo isso deixou de ser importante. O filme retrata maestramenre o relacionamento conturbado de pai e filho que não se entendem, mostra o lado negro de um dos artistas mais adorados que esse país já teve, o lado que a televisão não mostra. Mostra a revolta do filho que vê seu pai dizer que ama seus fãs e que toca para o povo, mas ao mesmo tempo, o "Rei do Baião" não conseguiu amar o próprio filho. Um filme memorável, onde há cenas onde voce morre de rir, e outras em que você se emociona a ponto de cair lágrimas. Realmente uma grande surpresa, pelo menos para mim. Ao término do filme, todos cantaram juntos: "Minha vida é andar por este país, para ver se um dia descanso feliz..". E para mim, bom, acho que reaprendi uma lição que há tempos havia julgado ter aprendido. O velho ditado "Nunca julgue um livro pela capa" se adequa também para filmes.
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Gonzaga: De pai pra filho
Eu sei eu sei. Eu também não acreditaria, o que faz uma pessoa em seu perfeito juízo sair de casa para o cinema e escolhe ver "Gonzaga: De pai pra filho" tendo como opções "007 Operação Skyfall" ou "O mar não esta para peixe". Sim, eu pensei o mesmo, mas na fila para comprar o ingresso, algo no pôster do filme me chamou a atenção. Não, eu não sei o que foi, mas foi forte, quando dei por mim, já tinha comprado o ingresso para as 19:00. Fiquei me perguntando porque tinha feito tal coisa, tinha o "007" prontinho ali me esperando, porque escolhi esse? Sentado na poltrona esperando o filme começar (já mais conformado), vi os traillers dos outros filmes que em breve estariam em cartaz. Bons filmes, pensei logo em voltar quando estiverem passando e vê-los, mas interrompendo meus pensamentos, eis que o filme começa. E eu que achei que iria durmir do início ao fim, acabei tendo uma das mais surpreendentes e inesperadas surpresas da minha vida. O filme que eu julgara chato e sem graça a cerca de um minuto atrás se trasnformou num dos melhores filmes que já vi no ano. É, é dificil de acreditar. Até porque, o filme retratava dois ícones que não foram da minha geração. Sim, eu sou de 1996, logo não vi nenhum dos dois com vida. Mas logo isso deixou de ser importante. O filme retrata maestramenre o relacionamento conturbado de pai e filho que não se entendem, mostra o lado negro de um dos artistas mais adorados que esse país já teve, o lado que a televisão não mostra. Mostra a revolta do filho que vê seu pai dizer que ama seus fãs e que toca para o povo, mas ao mesmo tempo, o "Rei do Baião" não conseguiu amar o próprio filho. Um filme memorável, onde há cenas onde voce morre de rir, e outras em que você se emociona a ponto de cair lágrimas. Realmente uma grande surpresa, pelo menos para mim. Ao término do filme, todos cantaram juntos: "Minha vida é andar por este país, para ver se um dia descanso feliz..". E para mim, bom, acho que reaprendi uma lição que há tempos havia julgado ter aprendido. O velho ditado "Nunca julgue um livro pela capa" se adequa também para filmes.
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| segunda-feira, 5 de novembro de 2012 |
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